Muitos são os desafios do povo haitiano na tarefa de reconstrução do país após o terremoto de 12 de Janeiro de 2010 que vitimou mais de 300 mil pessoas e desabrigou outras 1,5 milhão. No entanto, uma das coisas que mais preocupam é o acesso à água limpa.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), um em cada dois haitianos não tem acesso à água potável. Se somarmos isso ao fato de que apenas 19% da população têm acesso ao sistema de saneamento básico, e que esses dados não contabilizam os danos da catástrofe de 12 de Janeiro, percebemos o tamanho da gravidade de falta de água no país.
Com isso, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza do Governo da Bahia, a Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério de Relações Exteriores e a Via Campesina Brasil entre outras resolveram implantar 1.284 cisternas emergências de polietileno às famílias camponesas haitianas. Essas cisternas armazenam até 8 mil litros de água
As primeiras cisternas já foram instaladas. A perspectiva é que para o próximo período 30 mil cisternas sejam enviadas ao Haiti. Um exemplo concreto de solidariedade entre os povos, que não precisa nem de armas nem de lucros para se efetivar.
Nomes: Camila Luzardo, Fernanda Winck, Gabrielle Arend, Marina Grehs