Com o desenvolvimento das cidades, a população mundial cresceu aceleradamente. Os bens de consumo tiveram de ser produzidos em grande escala e foi assim que, há mais ou menos 250 anos, surgiram às primeiras fábricas. Com elas, o homem fez uma nova revolução – a Revolução Industrial – e mudou totalmente a face do planeta. Mas essa reviravolta fez uma vítima: o meio ambiente.
Pilhas e as baterias são como uma pequena usina portátil, que transforma energia química em energia elétrica. Podem se apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões, etc.) conforme a finalidade a que se destinam. Elas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, ou seja, fazem funcionar o radinho, o relógio, o celular, o brinquedo, etc.
O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são ALTAMENTE TÓXICAS, e podem fazer mal à homens e animais. Por isso, elas vêm se tornando o centro das atenções dos ecologistas e da sociedade como um todo.
Uma pilha comum contém pelo menos três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio, cloreto de amônia e negro de acetileno.
Elas não emitem radioatividade – mas, mesmo assim, constituem um lixo perigoso à natureza e à saúde humana. O maior problema são as pilhas fabricadas com grandes quantidades de metais pesados como cádmio, mercúrio, chumbo e seus compostos. Essas substâncias são altamente tóxicas algumas até cancerígenas, de efeito cumulativo no organismo – e, dependendo da concentração, podem causar, a longo prazo, complicações respiratórias e renais. Misturadas ao lixo doméstico em aterros comuns, elas contaminam o solo, lençóis de água subterrâneos e lavouras. A situação melhorou um pouco nos últimos tempos, pois vêm sendo produzidas pilhas com menores concentrações desses metais – como as alcalinas, cujos resíduos são bem menos tóxicos para o ambiente. Em compensação, a lei que deveria nos proteger desses venenos não é cumprida. Trata-se de uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em vigor desde julho de 2000. Ela estabelece como responsabilidade dos fabricantes e importadores a coleta de pilhas usadas, para que tenham destinação adequada: aterros industriais especiais para resíduos químicos perigosos. Esses aterros consistem de valas com diversas camadas de impermeabilização para evitar vazamentos. São também equipados com sistemas de tratamento para gases e líquidos. No entanto, apenas 10% dos aterros brasileiros obedecem a essas condições. E, apesar da resolução do Conama, pouquíssimos pontos de coleta de pilhas foram instalados no país.
Postagem referente ao mês de julho.
Nomes: Jhonatan, Lucas, Gabriel Manzke